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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Meio Ambiente / Meio Ambiente
Você sabe como funciona a investigação de áreas contaminadas?
Você sabe como funciona a investigação de áreas contaminadas?
A natureza sofre as consequências da poluição desde que o homem começou a desenvolver suas atividades produtivas de forma organizada, e passou a receber todos os resíduos e substâncias químicas do processo de industrialização. Com isso surgiram as
áreas contaminadas. 

Elas podem ser instalações, terrenos ou qualquer local que contenha quantidades de substâncias, ou resíduos, em condições que possam causar danos à saúde humana ou ao meio ambiente.

Nessas áreas, esses resíduos podem ter sido depositados, acumulados, enterrados ou infiltrados, de forma planejada ou natural, seja nos solos, nas rochas, nas paredes, nos pisos, ou em outros locais. Por meio delas, os contaminantes podem se propagar por diferentes vias, como o ar e o solo, e alterar as suas características naturais de qualidade. Dessa maneira, verduras e legumes podem ser contaminados através da absorção desses resíduos do solo, e os seres humanos através da ingestão desses contaminantes por meio da alimentação, por exemplo.

Quer saber porque a investigação dessas áreas contaminadas são tão importantes?
Continue lendo que vamos ajudar você a esclarecer isso!

Como funciona a investigação de áreas contaminadas?

Devido à complexidade e aos riscos que as áreas contaminadas podem trazer a todos os seres vivos, existem medidas que asseguram o conhecimento das características dessas áreas e dos impactos causados por elas.

Isso é possível por causa da Resolução CONAMA nº 420, de 28 de dezembro de 2009, que minimiza os riscos que estão sujeitos a população e a natureza, por meio de instrumentos que ajudam na decisão quanto às formas de intervenção mais adequadas.

A Resolução traz:

● estratégias constituídas por etapas sequenciais;
● critérios e valores orientadores de qualidade do solo, buscando a presença de
substâncias químicas;
● a indicação das concentrações naturais de substâncias químicas presentes no
compartilhamento ambiental.

Para gerenciar uma área contaminada deve-se utilizar a avaliação de riscos e verificar as concentrações máximas aceitáveis do contaminante. Tudo isso, com base em dados obtidos nas etapas de avaliação ambiental, estabelecendo assim medidas de intervenção que visem o controle e a contenção de contaminação e a sua redução nessas áreas.

As áreas contaminadas tem as seguintes fases no gerenciamento:

1. Identificação da contaminação nas áreas;
2. Reabilitação das áreas que foram contaminadas;
3. Cadastro dessas áreas.


Como funciona o processo de investigação?

A identificação de áreas contaminadas envolve as seguintes etapas:

● avaliação preliminar;
● investigação confirmatória;
● investigação detalhada;
● avaliação de risco;
● reabilitação de área.

Essa identificação vai determinar a eficiência de remoção das substâncias da área, o tempo de operação e o seu custo.

É possível fazer uso futuro de áreas contaminadas?

As áreas contaminadas podem ter uso futuro, mas para isso é preciso definir as ações de reabilitação e conhecer o local e a extensão da contaminação. E com isso, verificar se pode ser considerado o reuso da mesma área, identificando a proximidade da população vizinha e o zoneamento do local ao redor.

Afinal, a contaminação de áreas com lixões e aterros sanitários podem causar riscos à saúde humana e desvalorizar financeiramente os imóveis vizinhos.
Para se ter uso futuro dessas áreas é necessário ter ações de intervenção contemplando impermeabilização, instalação de barreiras hidráulicas, sistema de bombeamento e tratamento de água, e manter sempre a população informada sobre a situação da área e da contaminação.

Dessa forma, a prevenção e o tratamento de áreas contaminadas devem ser feitos para proteger o meio ambiente, garantindo a funcionalidade do meio e da vida das espécies que nele habitam.

Referências:

CONAMA 

Imagens:

https://pixabay.com/pt/photos/polui%C3%A7%C3%A3o-f%C3%A1brica-ind%C3%BAstria-fuma%C3%A7a-2575166/

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